O Auditório Municipal de Mesão Frio recebeu, no passado sábado, dia 12 de Dezembro, a Liga dos Amigos do Alto Douro Vinhateiro Património Mundial que se reuniu para Assembleia Geral. No mesmo dia, através de um colóquio, Luciano Vilhena Pereira, Presidente do IVDP, abordou o posicionamento estratégico dos vinhos do Douro e Porto.
O Auditório Municipal de Mesão Frio recebeu, no passado sábado, dia 12 de Dezembro, a Liga dos Amigos do Alto Douro Vinhateiro Património Mundial que se reuniu para Assembleia Geral. No mesmo dia, através de um colóquio, Luciano Vilhena Pereira, Presidente do IVDP, abordou o posicionamento estratégico dos vinhos do Douro e Porto.
Com um auditório composto por gente do sector dos vinhos e da vinha, Luciano Vilhena Pereira, apresentou uma eloquente exposição sobre o posicionamento estratégico dos vinhos do Douro e Porto. Durante a sua comunicação, o futuro dos vinhos foi colocado como “questão crucial da economia da região”, afirmou Vilhena Pereira. Uma das conclusões obtidas neste colóquio foi que a Região Demarcada do Douro, contrapondo com outras regiões demarcadas do mundo, é aquela que melhor resistiu à crise financeira mundial, tendo-se registado apenas uma diminuição de 5% na comercialização dos vinhos do Douro e Porto, confirmando, para o Presidente do IVDP, Vilhena Pereira, “o vinho do Douro e do Porto como sustento da economia regional”. Outra constatação obtida foi que os mercados externos são mais apetecíveis ao Vinho do Porto, enquanto que os vinhos DOC Douro ainda necessitam de um aumento na sua quota de exportação, sendo o mercado interno, para estes, a base do seu sustento. Vilhena Pereira apontou ainda estratégias para o futuro dos vinhos do Douro e Porto, passando esse futuro pela conjugação do vinho e da paisagem. “Quando vendemos vinho, vendemos paisagem. E quando vendemos paisagem, temos, obrigatoriamente, de vender vinho” disse o Presidente do IVDP numa clara alusão à obrigatoriedade de o Douro Património e o vinho da Região Demarcada do Douro andarem de mãos dadas. Segundo este, “temos de preservar o património mundial, para podermos vender o vinho”, para tal “as pessoas têm de ser motivo de preocupação”, abordando a baixas taxas de escolaridade da Região Demarcada, dando a formação profissional daqueles que trabalham a vinha como um objectivo a ser traçado por todos os vitivinicultores. Outro aspecto também importante para o Presidente do IVDP é a aprendizagem da língua inglesa e das novas tecnologias. Falando das instituições da Região Demarcada, Vilhena Pereira, demonstrou as funções de relevo das cooperativas e das distintas instituições da Região Demarcada do Douro.