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Rancho Folclórico da Casa do Povo de Barqueiros
Fundado em 1935, tem as suas origens e tradições no legado dos marinheiros do Douro e dos jornaleiros que em terra saibraram as serras para fazer crescer a vinha. As danças e os cantares representam os rituais de fé da partida dos marinheiros nos Barcos Rabelo, mas também, a festa e alegria da aldeia aquando do seu regresso.
O Rancho Folclórico da Casa do Povo de Barqueiros perpetua no seu reportório as tradições agrícolas da jorna vinhateira, com destaque para a época das vindimas, temporada que ainda hoje faz a aldeia de Barqueiros concentrar-se durante cerca de um mês na exclusiva tarefa de recolher as uvas.
A riqueza das rimas e dos dizeres, a originalidade rítmica da coordenação dos pares e o caráter único das coreografias deste rancho, têm vindo a entusiasmar a pesquisa e recolha antropológia e etnográfica de muitos especialistas. Já com mais de setenta anos de história, o Rancho Folclórico da Casa do Povo de Barqueiros percorreu e percorre todo o País, alargando a sua atividade além fronteiras.
Em 1937, foi o primeiro classificado nas festas vindimárias, numa exibição em Lisboa que lhe valeu a atribuição do Cacho Dourado. Nesse mesmo ano, vence a Taça Tejo como consagração pelo primeiro prémio nas festas do Rio Tejo em Lisboa.
Em 1948 consegue um segundo lugar num festival internacional realizado em Madrid e em 1958 é escolhido como representante português para participar nas Olimpíadas de 1960.
Desde 1983 tem colecionado diversas participações nas "Europeades", viajando e levando as tradições de Barqueiros a França, Itália, Alemanha e Espanha.
Fonte: http://rancho-casadopovo-barqueiros.com/orancho.html
Facebook: https://www.facebook.com/RanchoBarqueiros/
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Rancho Folclórico de Barqueiros do Douro
Fundado em 1977. Era no areal da Carregosa do Piar ou no antigo ancoradouro do Bernardo, que as mulheres de Barqueiros, desde tempos remotos, aguardavam os seus familiares a cantar e a dançar num ritual de dança pagã. Pode afirmar-se com convicção que as areias do Piar foram o berço do folclore desta povoação. Além dos cantadores, dançadores e tocadores, eram figura obrigatória personagens que representavam etnograficamente as ocupações laborais da freguesia, em desfile pelo palco, exibindo sacholas, trouxas, cestos vindimos, engaços, miniaturas de barcos rabelos, etc.
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Rancho Folclórico da Casa do Povo de Vila Marim
Atualmente extinto, foi formado em 1978, por iniciativa de Dona Maria José Alves Guedes de Queiroz, embora começasse a ter maior divulgação entre os anos de 1980 e 1982.
Nos inúmeros festivais de folclore nacional e internacional em que participou, a coletividade foi sempre alvo de rasgados elogios.
Em 1998, a fundadora falece inesperadamente e com ela desaparece o entusiasmo e o bairrismo. Após a sua morte, tentou-se reerguer o Rancho Folclorico da Casa do Povo de Vila Marim, contudo, não foi possível.