O Município de Mesão Frio iniciou o projeto de execução para a Reabilitação do Castro Céltico de Cidadelhe, que inclui a construção de um edifício de apoio, bem como, a definição de percursos envolventes entre o mesmo e os vestígios arqueológicos. O projeto tem como eixo prioritário, valorizar o património histórico e cultural e consiste em criar um espaço de acolhimento e visitação, para servir a comunidade local e seus visitantes, partilhando memórias dos antepassados. Para as componentes de projeto, obra e equipamentos, prevê-se um investimento total superior a 320 mil euros.
O projeto será implantado num prédio rústico, propriedade do Estado, que com a recente descentralização de competências do Ministério da Cultura para os municípios, transferiu a sua gestão para a Câmara Municipal de Mesão Frio. O referido prédio rústico ocupa a quase totalidade da área de um morro elevado em relação à sua envolvente. No seu cume, a pouco mais de 400 metros de altitude, localizam-se vestígios arqueológicos célticos, que testemunham a ocupação humana desde a Idade do Ferro, tendo sido este local referenciado no «Paroquial Suévico», polo administrativo do território, pelo menos até à Alta Idade Média.
Classificado como Imóvel de Interesse Público desde 1992 e inserido no Alto Douro Vinhateiro, Património Mundial, o Castro de Cidadelhe ergue-se no cimo de uma colina, nas imediações da freguesia de Cidadelhe, cuja fundação será anterior à da vila de Mesão Frio.
A Câmara Municipal de Mesão Frio está a preparar uma candidatura ao quadro comunitário «Portugal 2020», para cofinanciar esta intervenção e acredita que a mesma venha a enquadrar-se no reforço de verbas do PROVERE Douro 2020.