Os Ateliers (Re)Viver estão na terceira semana de atividades deste ano civil e contam já com uma panóplia de atividades. Os alunos começaram por cumprir a tradição de cantar as Janeiras na Câmara Municipal, tiveram aulas de música e continuam a participar em ateliers de pintura e expressão plástica, onde estão a trabalhar os temas do Carnaval, do Dia dos Namorados e do 25 de abril. Não faltam trabalhos de grupo, interatividade, partilha de experiências, sorrisos, criatividade e muito engenho à mistura.
Os Ateliers (Re)Viver da Câmara Municipal de Mesão Frio, que iniciaram em novembro passado têm tido uma aceitação muito positiva. Que o diga Antonieta Cardoso: “As pessoas estão animadas, adoram conviver e o projeto é muito bonito. Eu gosto de todas as atividades, mas algumas como a dança dão mais ânimo, mas os trabalhos manuais também são muito interessantes. Gosto de participar em tudo. Isto é a maneira de as pessoas saírem de casa e de conviverem. Agradeço ao Município pelo projeto espetacular.”
O entusiasta Aníbal Fonseca admite: “os ateliers foram uma alegria que me deram na vida. Eu tinha um primo que já andava cá e todos os dias insistia comigo e com a minha esposa para virmos. Eu dizia que não queria vir, porque não sabia o que era isto. Eu vim no primeiro dia e nunca mais larguei. O meu viver é esta alegria que me dão aqui, com estes amigos. Não nos conhecíamos uns aos outros e é uma alegria andar aqui. Faço um convite a todas as pessoas que queiram vir para aqui, que são bem-vindas!”
Todas as segundas e terças-feiras, entre as 10h00 e as 12h00, a antiga Residência de Estudantes ou a Biblioteca Municipal acolhem as atividades desta iniciativa, que para Adelaide Lima, acaba por ser um combate à solidão: “acabamos por não estar tanto na solidão. Estou a gostar imenso, faz bem à nossa cabeça. Ainda não tivemos informática, há certas coisas que ainda não fizemos, mas estou a gostar de tudo”.
Para Belarmino Fonseca “os ateliers têm corrido muito bem, temos participado em aulas de música, ginástica, cânticos. De tudo o que temos feito, tenho gostado mais da música. Gostava era de aprender a tocar concertina! Eu como já vou fazer 65 anos, quero ver se tenho saúde e mais alguns anos para andar aqui e gozar a minha reforma. Isto traz-me alegria. A idade não perdoa, mas a nossa juventude é esta.”