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A convite da Câmara Municipal de Mesão Frio, a Rede de Museus do Douro esteve hoje no concelho a visitar o Centro Interpretativo do Barco Rabelo (CIBAR) e as futuras instalações do Centro Interpretativo do Castro de Cidadelhe.
A visita enquadra-se num conjunto de atividades desenvolvidas pela Rede de Museus do Douro, que tem como premissa o encontro e diálogo entre as diferentes instituições museológicas, para-museológicas e de âmbito cultural da Região Demarcada do Douro.
Presentes estiveram técnicos do Museu do Douro e dos espaços museológicos dos concelhos de Mesão Frio, Armamar, Alijó, Favaios, Resende, Lamego, Vila Nova de Foz Côa, Torre de Moncorvo e Lumbrales (Espanha).
Cláudia Damião, vereadora do Município de Armamar, acompanhou os técnicos do seu concelho e visitou pela primeira vez o Centro Interpretativos do Barco Rabelo.
Na sua visita ao CIBAR demonstrou-se maravilhada com o espaço, que “já tinha curiosidade em conhecer”.
“Não podia desperdiçar esta oportunidade de conhecer este Centro Interpretativo. O espaço está muito bem conseguido e honra verdadeiramente o trabalho dos Homens que construíram o Douro”, afirma durante a sua visita.
No final, ficou a promessa de voltar. “Agora tenho que trazer cá as minhas filhas e toda a família”, confidenciou sorridente.
A tarde foi dedicada a visitar o futuro Centro Interpretativo do Castro do Cidadelhe com a partilha de visões e ideias para o local.
Paulo Silva, Presidente da Câmara Municipal de Mesão Frio, esteve presente e recebeu os técnicos e autarcas dos diferentes municípios, aproveitando para partilhar a sua visão sobre o futuro espaço.
Javier Barahona, Vereador do Município de Lumbrales, em Salamanca, leva desta experiência algumas ideias, inspirações e aprendizagens sobre esta região.
“Tinha muita curiosidade em saber mais sobre o transporte do vinho e hoje aprendi muita coisa, desde o perigo da navegação no rio Douro, o tempo que demorava a fazer o transporte do vinho do Porto nos barcos e as dificuldades de quem o fazia”, conta.
Na sua visita ao Centro Interpretativo do Castro de Cidadelhe manteve-se atento ao debate com a partilha de desafios com os quais se identifica.
“Nós também temos um Castro e entendemos as dificuldades que aqui foram faladas porque também as sentimos. A limpeza do terreno é uma delas”, revela ainda.
Orlando Sousa, um dos técnicos do Património que já trabalhou no Castro de Cidadelhe, foi um dos presentes neste encontro e pôde partilhar a sua visão e experiência.
“Acho importante chamar pessoas de diferentes áreas técnicas e culturais, para recolher ideias e conceitos, onde cada um dá o seu ponto de vista. É importante estas discussões saírem dos Gabinetes”, afirma.
Durante a conversa, recordou a primeira vez que visitou o Castro de Cidadelhe, em 1985, tendo já efetuado aqui escavações que resultaram em várias peças etiquetadas.
A visita terminou com uma visita ao Castro de Cidadelhe com a partilha contínua de visões e possibilidades de exploração deste espaço e do seu espólio.
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