Os Ateliers (Re)viver rumaram ontem, 6 de maio, até ao Centro Interpretativo da Mulher Duriense, em Armamar. Na capital da maçã de montanha, os alunos encontraram curiosidades acerca deste espaço inaugurado há pouco menos de um ano e sobre as memórias das mulheres da Região do Douro.
À chegada, os seniores foram recebidos com uma visita guiada à exposição permanente, que lhes proporcionou experiências imersivas, através da observação e auscultação de elementos multimédia. No piso superior do Centro Interpretativo da Mulher Duriense, foram contemplados com a exposição temporária de pintura «Arte & Terapia», da pintora Alice Almeida e um lanche oferecido pelo Município de Armamar.
A exposição, que relaciona a mulher duriense com outras geografias nacionais e internacionais, trata a consciência histórica da opressão, da violência e do silenciamento a que mulheres foram sujeitas ao longo de vários séculos, dando lugar a uma mensagem de esperança perante as suas conquistas.
Seguiu-se uma visita ao miradouro e ermida de São Domingos, um dos mais admiráveis pontos de observação da paisagem duriense e um piquenique no mesmo local, num momento de partilha e de convívio.
Para Francisco Moreira dos Ateliers (Re)viver, “é sempre benéfico este tipo de iniciativas”. Já o colega Ilídio Guedes afirma que “o passeio ficou marcado pela beleza das paisagens. Estou muito contente, porque nunca tinha vindo a estes sítios, é a minha primeira vez nesta zona. Estou muito feliz com o convívio com os meus colegas e gostava que para o ano repetíssemos. Estou viúvo, quero desfrutar o resto da vida e o meu convívio é este. Quando chego a casa estou na solidão, mas tenho de aguentar.” Cidália Teixeira sublinha que o tempo ajudou: “Até o tempo ajudou! Esteve um tempo muito bom para estas duas visitas.”
Esta iniciativa cultural foi organizada e acompanhada pelos Técnicos do Município das áreas do Turismo, da Biblioteca Municipal e da Ação Social.