Arrancou em Mesão Frio, no dia 2 de maio, o Radar Social – Criação de Equipa para Projeto Piloto -, financiado pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), em vigor até março de 2026. Trata-se de um projeto da georreferenciação de territórios e de pessoas em situação de risco de pobreza, isolamento, exclusão social ou discriminação nas suas múltiplas dimensões. O projeto, que assenta num trabalho de parceria e de cooperação com a rede social do Município, aplica tecnologias de georreferenciação, procurando entender e reconhecer as necessidades dos mesão-frienses.
Este projeto visa implementar um sistema que capacitará o Município de Mesão Frio a dar respostas eficientes e a otimizar recursos, aumentando a eficácia das ações por parte das entidades locais. A equipa é constituída pelas Técnicas Superiores, Cecília Loureiro, Coordenadora e Psicóloga do Radar Social, e por Ângela Ribeiro, Assistente Social, que pretendem contribuir para a construção, atualização e enriquecimento do conhecimento destes fenómenos no território de Mesão Frio.
A coordenadora, Cecília Loureiro, afirma: “Vamos procurar dar voz às pessoas com necessidades reais e que precisam de ser ouvidas. Iremos orientar e informar as pessoas no terreno e sempre que necessário iremos encaminhá-las para os recursos existentes no Município. Numa primeira fase serão atualizados os instrumentos caracterizadores do Concelho, nomeadamente o diagnóstico social e o plano de desenvolvimento social. Numa segunda fase, será implementado um trabalho de campo, para georreferenciar pessoas em situação de risco e vulnerabilidade social, proceder ao seu devido encaminhamento e promover a necessária transformação social.”
Intervir e promover a mudança social é o mote do Radar Social, cujo pacote financeiro atribuído é de 169 302,57€, repartidos pelo período de execução de 23 meses.