A exposição "Divagações" foi inaugurada na Biblioteca Municipal no último fim de semana, trazendo uma onda de criatividade que não passou despercebida!
Realizada pelo Atelier Municipal de Artes (AMA), a mostra encantou os visitantes e fomentou um diálogo entre artistas e público.
Com uma variedade vibrante de pinturas e esculturas, as obras dos 32 artistas exploram os mais diversos temas com interpretações únicas, nesta que é a 3.ª exposição do AMA.
O presidente da Câmara Municipal, Paulo Silva, agradeceu a presença de todos e destacou a importância de investir nas artes, revelando que a autarquia já aplicou, desde o início do seu mandato, mais de um milhão de euros em iniciativas culturais, incluindo a recente criação da Escola de Música, que já conta com quase meia centena de inscrições.
“Continuamos a reforçar a aposta na cultura, no desporto, no lazer e na educação. Estas são áreas de extrema importância para o nosso Concelho. Queremos cada vez mais valorizar as nossas gentes”, são as palavras de Paulo Silva, que apelou ainda a todos os presentes para que se continuem a desafiar e a ser parte ativa nas iniciativas promovidas pela autarquia.
O orientador do Atelier Municipal de Artes, Luís Cortez, acredita que “é necessária persistência, mas tudo se faz”. “Este atelier é como subir umas escadas, os resultados vão aparecendo passo a passo”, afirma. Desta iniciativa destaca a descoberta do gosto pelas Artes por vários dos seus alunos, que acabam por seguir esse mesmo caminho no seu trajeto académico.
“Já tive exemplos de vários alunos que entraram no Atelier e acabaram por entrar no Curso Profissional de Artes, com um enorme potencial”, revela.
Rogério Azevedo é um dos integrantes do AMA desde que este projeto ganhou asas. “Já há muitos anos que pratico artesanato e estou ligado às artes e sinto que aqui existe uma valorização do nosso trabalho como pessoas e como artistas”, conta. Uma forma de “exprimir ideias e emoções”, é a descrição que o aluno faz da iniciativa.
“Devemos agradecer ao Município porque vê-se que em Mesão Frio a cultura está bem presente”, acrescenta ainda.
Quem se surpreendeu após integrar o atelier foi Matilde Leites, que inicialmente achava que “nem sabia desenhar. Reconheço que tenho evoluído ao olhar para os meus quadros e assim irei continuar. Espero ainda cá estar muitos anos”, revela.
De forma “assídua e persistente”, Matilde Leites faz questão de não faltar a uma aula e considera a mentoria de Luís Cortez essencial para o desenvolvimento dos integrantes deste atelier. “O Luís Cortez tem sido uma grande ajuda a guiar-nos e a explicar-nos as técnicas de tudo o que fazemos”, conclui.
Com o tema “Divagações”, a exposição reflete a essência criativa de todos os participantes do Atelier Municipal de Artes e estará patente na Biblioteca Municipal de Mesão Frio até 15 de novembro, com entrada livre e dentro do habitual horário de funcionamento.