Após a apresentação do projeto “Mesão Frio: Percursos de uma identidade” no Hotel Douro Scala, em Cidadelhe e no Auditório Municipal de Mesão Frio, os alunos do Mestrado em comunicação audiovisual, da Escola Superior de Música, Artes e Espetáculo (ESMAE), regressaram à região duriense e, desta vez, apresentaram os seus projetos na Fundação do Museu do Douro, onde estarão patentes durante um mês. A abertura oficial da exposição com a projeção dos respetivos filmes, aconteceu no passado dia 9 de novembro. O desafio foi lançado aos alunos no âmbito do projeto da Residência Artística de Fotografia e Cinema Documental e contou com o apoio da Câmara Municipal de Mesão Frio. Três documentários e sete projetos fotográficos compõem a exposição. O conjunto de trabalhos retrata o concelho de Mesão Frio, desde o trabalho na vinha à desertificação humana. A mostra pretende levar os visitantes numa viagem pelo concelho, acompanhando as gentes e lugares que coabitam entre um progresso turístico permanente e um desenvolvimento social, económico e cultural lento e, por vezes, esquecido, fazendo referência a algumas identidades da região de Mesão Frio, numa intervenção que visou registar memórias pessoais e coletivas. Nestes trabalhos, os estudantes exploraram os cenários da desertificação (“Registo. Particípio Passado”), o trabalho na terra (“O Tempo Que Durar”), as instituições da vila (“Realidade sim. Realidade não. A que estiver”) e a paisagem da região (Paisagem Vertical; O Cativeiro das Algemas Invisíveis). Durante todo o trabalho, os alunos contaram com a colaboração dos habitantes das localidades de Cidadelhe e Barqueiros, da Santa Casa da Misericórdia de Mesão Frio e da Câmara Municipal.