No dia 17 de dezembro, realizou-se no Salão Nobre dos Paços do Concelho, a tomada de posse dos elementos que integram a nova direção da delegação de Mesão Frio da Cruz Vermelha Portuguesa. A cerimónia decorreu durante a tarde e foi dirigida por Armando Moreira, delegado regional da Cruz Vermelha Portuguesa no distrito de Vila Real, devidamente mandatado pelo presidente nacional da Cruz Vermelha Portuguesa. António Almeida tomou posse como presidente da delegação, sucedendo a Albina Reigota, presidente cessante. Do novo elenco diretivo constam quatro vice-presidentes: Lourdes Major, Cristina Major, Marisa Carreira e Rui Azevedo. O Tesoureiro, António Félix e as Vogais, Rosário Negrão, Ália Costa e Alcina Mendes, completam a equipa de serviço humanitário, eleita para o quadriénio 2014/2017. A presidente cessante da delegação de Mesão Frio da Cruz Vermelha Portuguesa, Albina Reigota, visivelmente comovida, usou da palavra, num discurso nostálgico, ao recordar o período de quinze anos, durante o qual se dedicou à instituição: “durante esse tempo, todos os que me acompanharam, muitos esforços fizeram para minimizar as dificuldades, sobretudo dos mais carenciados. Alcançar os nossos objetivos só foi possível com a colaboração da Câmara Municipal, da Direção e do Comando dos Bombeiros Voluntários de Mesão Frio, dos presidentes de Junta e dos voluntários muito dedicados”, declarou, agradecendo reconhecidamente a Armando Moreira. Durante a sua intervenção, Albina Reigota desejou aos elementos da nova direção “muito êxito para a missão tão nobre que abraçam, pois já deram provas daquilo que são capazes de fazer”, afirmou, recordando ainda, Ilda Pinto Ribeiro, fundadora da delegação da Cruz Vermelha no concelho. O delegado regional da Cruz Vermelha Portuguesa no distrito de Vila Real, Armando Moreira, agradeceu o convite, salientando que, “com esta cerimónia, foi encerrado um capítulo da história da delegação da Cruz Vermelha Portuguesa em Mesão Frio, um capítulo ‘escrito’ por Ilda Ribeiro, cuja responsabilidade maior foi de Albina Reigota”, disse, elucidando o público presente sobre o “constante esforço que a delegação de Mesão Frio sempre teve em prestigiar o nome da Cruz Vermelha Portuguesa.” Por fim, agradeceu o auxílio de todas as instituições concelhias e pessoas que até hoje apoiaram a delegação. Relativamente à nova direção, confessou: “julgo que tem todas as condições. O novo presidente já estava na direção há quatro anos, é uma pessoa muito capaz e tem o perfil adequado para bem desempenhar as suas funções, portanto, vai ter um mandato cheio de sucessos.”
António Almeida, o atual presidente da delegação da Cruz Vermelha de Mesão Frio, distinguiu o “papel louvável” que a Cruz Vermelha tem desempenhado em prol da comunidade em que está inserida, “nomeadamente aos mais desprotegidos e carenciados, apoiando-os das mais diversas formas”. António Almeida elogiou também o trabalho da presidente cessante, composto de “sacrifício e dedicação” e da anterior equipa de voluntários. Apesar da atual crise económica que o país atravessa, o presidente demonstrou-se entusiasmado para cumprir o seu primeiro mandato, mencionado que, “as dificuldades serão ultrapassadas com a ajuda da Câmara Municipal, das Juntas de freguesia, das instituições concelhias, com o trabalho da nova direção e dos voluntários. Vamos continuar a ajudar os mais carenciados e desprotegidos, continuando assim, a cumprir as normas e os ideais da Cruz Vermelha Portuguesa”, terminou, agradecendo a assistência de todo o público presente. A capacidade para mobilizar vontades em apoio dos mais vulneráveis foi elevada pelo vice-presidente da Câmara Municipal de Mesão Frio, Paulo Silva, que mais uma vez reafirmou a disponibilidade da Autarquia em continuar a colaborar com os voluntários da delegação da Cruz Vermelha Portuguesa do concelho, nas suas diversas tarefas e projetos. Alberto Pereira, presidente da Câmara Municipal, não podendo estar presente na cerimónia por compromissos profissionais, manifestou também, através do vice-presidente da autarquia, o seu agradecimento à Cruz Vermelha pelo trabalho que tem desempenhado no concelho ao longo de dezasseis anos. A cerimónia terminou com um Porto de Honra. A causa nobre que realça valores e princípios como a humanidade, a imparcialidade, a neutralidade, a independência, a benevolência, a unidade e universalidade, é agora abraçada por uma nova direção que promete a continuidade do trabalho realizado, com dedicação e honestidade, encarando o novo percurso com um grande sentido de responsabilidade.