Autarquia cria Banco de Livros Escolares

A Câmara Municipal de Mesão Frio criou um Banco de Livros Escolares para todas as crianças e jovens do concelho, a frequentar o 1.º, 2.º e 3.º Ciclos dos Ensinos Básico e Secundário. A proposta foi apresentada em meados de setembro, em reunião do executivo municipal, pelo presidente da autarquia, Alberto Pereira, tendo sido aprovada por unanimidade. O projeto que se rege pelo princípio da gratuitidade total, surge no âmbito do movimento pela reutilização dos livros escolares, desenvolvendo o sentido de partilha e de boas práticas ambientais, assentes no lema “Reutilizar antes de reciclar”. Os benefícios sociais, ambientais e económicos desta iniciativa são evidentes e, neste campo de ação, a Autarquia de Mesão Frio, através da Biblioteca Municipal, lançou este projeto que pretende envolver e sensibilizar toda a comunidade escolar, nomeadamente os alunos, os encarregados de educação e os professores, para a reutilização dos manuais escolares usados e a sua correta utilização durante o período de usufruto, consequentemente, para as boas práticas em matéria de responsabilidade social e ambiental. Este projeto pretende, igualmente, diminuir os encargos financeiros das famílias, evitando que o percurso escolar dos alunos seja interrompido pela ausência do material escolar necessário. O Banco de Livros Escolares estará em funcionamento, na Biblioteca Municipal de Mesão Frio, de segunda a sexta-feira, no horário das 9h às 13h e das 14h às 18 horas. A requisição dos livros decorre de 1 de agosto a 30 de setembro de 2015, sendo o tempo de empréstimo válido para todo o ano letivo. A doação dos livros deverá ser feita durante o mês de julho do ano seguinte. No final do ano letivo, até ao último dia útil de julho do ano letivo a que se refere a cedência dos mesmos, o aluno beneficiário deverá devolver os livros escolares emprestados e em bom estado de conservação, ao Banco de Livros Escolares. A perda ou devolução dos manuais em mau estado de conservação que impeçam a sua reutilização implica a impossibilidade de nova requisição durante dois anos letivos. No caso de os manuais não estarem em condições para serem reutilizados, o Banco de Livros dá-lhes um destino ainda mais nobre. Serão oferecidos ao Banco Alimentar para serem trocados por alimentos, no âmbito da campanha «papel por alimentos».