O Auditório Municipal de Mesão Frio tornou-se exíguo para acolher todos aqueles que quiseram assistir à peça de Gil Vicente, “Auto da Barca do Inferno”, apresentada, no passado dia 5 de Fevereiro, pela Filandorra – Teatro do Nordeste, readaptada para os dias de hoje, reforçando a constante actualidade da obra de Gil Vicente.
O Auditório Municipal de Mesão Frio tornou-se exíguo para acolher todos aqueles que quiseram assistir à peça de Gil Vicente, “Auto da Barca do Inferno”, apresentada, no passado dia 5 de Fevereiro, pela Filandorra – Teatro do Nordeste, readaptada para os dias de hoje, reforçando a constante actualidade da obra de Gil Vicente.
Perante um Auditório Municipal lotado, David Carvalho, Director Artístico do Grupo Filandorra – Teatro do Nordeste, era um homem radiante pois, apesar de uma noite de sexta-feira invernosa, os mesãofrienses mantiveram o interesse em assistir à readaptação da peça de Gil Vicente. “Estão todos de parabéns. Não é fácil, numa sexta-feira, ainda por cima com tanta chuva, assistirmos a auditórios cheios como este” disse. No que à peça de teatro diz respeito, os presentes eram, desde logo, remetidos para a readaptação da peça para o séc. XXI , com a apresentação em palco de uma barca diferente da usual: com chapas de matrículas, feita de ferro e com ferro velho. Com o decorrer da peça, foi também possível apreciar a readaptação das personagens para os dias de hoje, mostrando que as palavras escritas por Gil Vicente, são ainda muito actuais.
Depois de ter apresentado “Falar a verdade a mentir”, em Dezembro passado, a Filandorra – Teatro do Nordeste foi, novamente, brindada com um Auditório Municipal repleto, mostrando o interesse que a cultura e o teatro suscitam em Mesão Frio.