A Assembleia Municipal de Mesão Frio reuniu na sua última sessão ordinária do dia 29 de junho, realizada no Auditório Municipal de Mesão Frio, em formato presencial, pela primeira vez, desde o início da pandemia, tendo aprovado por unanimidade, os doze pontos incluídos na ordem de trabalhos, com destaque para os documentos de Prestação de Contas, Relatório de Gestão do Exercício de 2019 e aplicação de resultados.
O presidente da Assembleia Municipal e as duas bancadas parlamentares reconheceram o mérito e o rigor da atual gestão autárquica, na qual é evidente a redução da dívida municipal, na ordem dos 139 mil euros e mais de 2 milhões de euros em despesas de investimento. O prazo médio de pagamento das obrigações a fornecedores passou a ser de 40 dias e as dívidas a terceiros fixaram-se em 5 253 847,90 euros, sendo que à presente data, a dívida pública é de 4 milhões e 985 mil euros.
O relatório de gestão apresenta uma taxa de execução orçamental da receita (78,43%) e da despesa (78,02%). A arrecadação da receita bruta, em 2019, atingiu os 5.893.052,57 euros, enquanto a despesa se elevou a 5.865.670,20 euros. A receita corrente executada (4.281.789,79 euros) foi superior à despesa corrente efetiva (3.860.031,39 euros), o que permitiu aumentar a poupança corrente na ordem dos 421.758,40 euros para ser aplicada em despesas de capital. No que concerne à evolução dos encargos financeiros com os juros da dívida pública nos últimos 9 anos, registou-se uma descida muito acentuada, de 311.461,00 euros, durante o ano de 2011, para 42.206,33 euros, em 2019.
O documento que escrutina as contas municipais de 2019 foi aprovado por unanimidade, com os votos favoráveis do PS e do PSD e representa a consolidação daquilo que tem vindo a ser construído ao longo dos últimos 10 anos, com uma recuperação económica notável, sem cortes no investimento, nem nas despesas de apoio social.